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terça-feira, 23 de novembro de 2010

Portfólio - Parte 1:Coleta de dados e Imagens

Após a terceira Guerra Anglo-Afegã, o país recuperou a sua independência plena do Reino Unido, em 1919

O Afeganistão vem sofrendo uma guerra civil contínua e brutal desde 1970

Em 1979 o Afeganistão foi invadido e ocupado pela União Soviética e Nos anos seguintes as forças governamentais e os 118.000 soldados soviéticos tomam o controle das principais cidades e vias de comunicação, mas todas as operações militares realizadas revelam-se insuficientes para derrotar os rebeldes Mujahidin nas montanhas. Em 1980 um regime comunista tomou o país.

Apesar da destruição maciça provocada na região, os soviéticos foram forçados a retirar-se dez anos mais tarde (a 15 de fevereiro de 1989) devido a um exército desmoralizado e falta de sustentação logística.

As forças anticomunistas dos Mujahidin foram supridas e treinadas pelos Estados Unidos, Arábia Saudita, Paquistão, China e outros países da região. Lutas subseqüentes entre as várias facções do Mujahidin permitiram que os fundamentalistas dos Talibãs pudessem se apropriar da maioria do país. Além da rivalidade civil continuada, o país sofre de enorme pobreza, de uma infra-estrutura devastada, e da exaustão de recursos naturais.

Fracassam em meados de 1999, as negociações de paz - patrocinadas pela Arábia Saudita - entre o governo fundamentalista islâmico do Talibã e a Frente Islâmica Unida de Salvação do Afeganistão.

A fase mais recente da guerra civil afegane - que já dura duas décadas - tem início em 1992, quando uma aliança de movimentos guerrilheiros derruba o regime pró-comunista de Mohamed Najibullah.

Em 1996, o Talibã assume o poder e implanta um regime fundamentalista islâmico. Cerca de um milhão de pessoas morrem na guerra. Outros 2,5 milhões estão refugiados em países vizinhos.

Sob o governo do Talibã, o país corre o risco de transformar-se no epicentro de conflitos regionais. O Irã ameaçou deslocar tropas em defesa da minoria xiita afegane. O governo indiano acusa o Talibã de apoiar os separatistas muçulmanos na Caxemira. E a Federação Russa denuncia o envolvimento do Afeganistão com os separatistas muçulmanos da Chechênia e do Daguestão.

Os EUA, que armaram os guerrilheiros islâmicos durante a invasão soviética do Afeganistão (1979-1989), agora pressionam o Talibã para que extradite o milionário saudita Osama Bin Laden.

O colapso de um acordo de paz de 1999, que deveria levar a uma coalizão entre o Talibã e a Fiusa, reforça o isolamento do Afeganistão - cujo governo é apoiado apenas por Arábia Saudita, EAU e Paquistão, seu principal aliado. A ONU impõe sanções econômicas ao país em novembro de 1999 até que Bin Laden seja entregue a um tribunal internacional.

Em 2001 ocorre a queda do regime talibã. Tráfico de ópio torna-se um importante negócio ilegal no Afeganistão.

Ataques terroristas nas torres gêmeas (World Trade Center) em Nova Iorque, e no Pentágono, cuja autoria foi reivindicada por Osama Bin Laden, líder da Al Qaeda, reconhecido como herói pelos Talibãs.

Os Estados Unidos e forças aliadas lançaram uma campanha militar, como parte de sua política antiterrorismo, caçando e prendendo suspeitos de atividades terroristas no Afeganistão e mandando-os para a base de Guantánamo, em Cuba.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas autorizou a criação de uma Força Internacional de Assistência e Segurança (ISAF, em inglês), composta por tropas da OTAN que apóiam os esforços do governo do presidente Hamid Karzai para estabelecer o império da lei e para reconstruir a infra-estrutura do país.

Há dois anos o país sofre com a seca. Estas circunstâncias conduziram três a quatro milhões de afegãos a sofrerem de inanição.

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