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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Portfólio - Parte 4: Atentado às Torres Gêmeas e ao Pentágono

11 de Setembro de 2001: Um poderoso e terrível ataque terrorista, ocorreu na manhã do dia 11 de Setembro de 2001 (exatamente às 8h48m e 9h03m locais), atingindo as duas torres do maior conjunto comercial do mundo, o World Trade Center, em Nova Iorque, que veio abaixo horas após ter sido parcialmente destruído por duas aeronaves comerciais Boeing 767, com um total de 157 passageiros a bordo. Eles haviam decolado de Boston (às 7h58m com 65 passageiros e às 7h59m com 92 passageiros e ambos com destino a Los Angeles).

Provavelmente bancados pelo milionário saudita Osama Bin Laden, que hoje vive no Afeganistão e possui uma fortuna pessoal enorme.

Pentágono: O avião atingiu a ala sudoeste do edifício e atravessou os anéis E, D e C. Calcula-se que tenham morrido em torno de 130 funcionários do governo americano. O local atingido abriga gabinetes executivos do Exército, além dos escritórios da Secretaria de Guerra. Fica em frente ao heliporto usado por autoridades. Previa-se que o presidente George W. Bush usaria essa instalação ainda naquela manhã, quando retornasse da Flórida. Ou seja, tudo leva a crer que os terroristas possuíam informantes dentro do próprio governo dos Estados Unidos. Um dos pilotos que comandou a destruição possuía dois cursos superiores na Alemanha e teve diversos treinamentos nos Estados Unidos. Daí se pode observar que o plano foi orquestrado friamente e por pessoas de alto gabarito e muita determinação.

O Pentágono tem 344.000 metros quadrados e 28 quilômetros de corredores. As edificações internas são dispostas em anéis concêntricos. Cada uma tem cinco andares.

World Trade Center: O complexo de sete torres ocupava 64.750 metros quadrados. Os dois prédios principais tinham 110 andares cada um. A altura do WTC-1 era de 417 metros e a do WTC-2, dois metros menos. As outras torres variavam entre 8 e 47 andares. O conjunto abrigava escritórios de 400 empresas de 25 países e 50.000 pessoas trabalhavam nas torres norte e sul. Havia seis subsolos, com um centro comercial, estacionamento para 2.000 carros, acesso para duas estações de metrô e uma de trens. O conjunto gerava 50 toneladas de lixo por dia e consumia 8,5 milhões de litros de água potável. As máquinas de ar condicionado sugavam 363 000 litros de água por minuto do Rio Hudson e a antena de 110 metros do prédio WTC-1 era usada por dez emissoras de TV de Nova Iorque.

O ataque ao WTC: As torres gêmeas do World Trade Center foram construídas para resistir ao impacto de um Boeing 727. Não caíram quando os aviões entraram pelas janelas, numa manobra que revelou a enorme perícia de quem os pilotava. O modo como os terroristas acertaram os prédios dá indícios de um planejamento milimétrico. Na velocidade máxima, acima dos 800 quilômetros por hora, um grande avião empurra tamanha quantidade de ar a sua frente que é virtualmente impossível que acerte um paredão numa colisão frontal. “A turbulência seria tão forte diante da parede que tiraria o Boeing da trajetória”, Por isso eles voaram mais lentamente e optaram pela trajetória curva para chegar ao objetivo. No caso do Pentágono, em que não há imagens do momento do impacto, o problema é parecido. Em todos os momentos, os extremistas mostraram o conhecimento de quem passou muito tempo num simulador de vôo, além de prática efetiva. Desligaram, por exemplo, os transponders que emitem sinais eletrônicos sobre a localização das aeronaves. Passaram também a voar em baixa altitude, fora do alcance dos radares. E, pelo menos num caso, foram eles que mandaram os passageiros ligar por celular para avisar do seqüestro. Queriam publicidade máxima de seus atos e agiram como se tivessem antecipado o cenário que construiriam.

Mesmo bastante avariadas, as torres não teriam caído só com os choques dos 767 contra suas estruturas. Cada aeronave colidiu contra as armações de aço e vidro com uma força de impacto equivalente a mais de 1.000 vezes o próprio peso. A maior parte da estrutura dos aviões é de alumínio. Numa batida dessas, seu corpo vai se deformando, franzindo, até transferir sobre a superfície atingida uma força capaz de rasgá-la. Nesse ponto, tudo o que está em seu interior já foi arremessado para a frente como se houvesse uma freada instantânea. Só então o resto da fuselagem penetra na estrutura. Quando isso aconteceu, os prédios tremeram, oscilaram e rangeram, como contam os sobreviventes do atentado terrorista em Nova York, mas se mantiveram de pé. Os aviões em chamas praticamente dividiram seus alvos em dois blocos. Tudo o que havia, nos pavimentos diretamente atingidos, móveis e pessoas, foi pulverizado pela explosão ou arremessado para fora pelo deslocamento de ar. Quem estava acima do ponto de colisão não tinha chance de passar pela parede de chamas que tomou quase dez andares de cada construção. Todas essas pessoas acabariam morrendo — no fogo, num salto de mais de 300 metros ou no desabamento.
Cada Boeing levava combustível suficiente para voar por mais 4.000 quilômetros — ou para queimar por algumas horas.
Técnicos em edificações supõem que os terroristas imaginaram esse efeito cascata de destruição ao planejar os atentados. “Se tivessem atingido o primeiro terço inferior dos prédios provavelmente eles ainda estariam de pé”, diz o arquiteto paulista Rubens Ascoli Brandão, que defendeu há quatro anos uma tese sobre o World Trade Center. “As colunas externas, que seguram tudo, começam muito grossas embaixo e vão afinando à medida que têm de suportar menos peso.” No ponto em que acertaram, os pilotos conseguiram produzir os piores efeitos. O World Trade Center agüentou os aviões, agüentaria focos de incêndio e até bombas. Mas impacto, chamas e explosões foram agressões demais.
Era tal a quantidade de pó e fumaça sobre Nova York que o fog pôde ser visto até por astronautas embarcados na Estação Espacial Internacional, que sobrevoava o Estado do Maine na manhã da terça-feira, a mais de 300 quilômetros de altura. Na escala Richter, alcançou 2,4 pontos — um tremor bastante sensível para quem via o horror a partir das ruas. Os prédios foram construídos com fundações que penetram por mais de 20 metros numa camada de rocha abaixo dos seis subsolos. Ainda houve quem esperasse por socorro, nas janelas, e um helicóptero se aproximou da torre norte a ponto de dar às pessoas a esperança de resgate. Minutos depois o outro prédio ruiu, e a operação se revelou impossível.

No final, pessoas de 60 nacionalidades diferentes faleceram no acidente que destruiu o World Trade Center, um complexo de escritórios e empresas multinacionais que abrigava mais de 20.000 pessoas trabalhando no dia a dia. Outras milhares de pessoas visitavam os edifícios, que ainda estavam relativamente vazios, em razão do horário.


O terrorismo: Terroristas são como baratas. Para cada uma avistada, há centenas de outras escondidas. Os agentes do FBI que investigam os atentados a Nova York e Washington começavam, na semana passada, a descer aos ninhos do terrorismo islâmico. Até onde puderam sondar não há ainda um fundo ao alcance da vista. A rede do terror parece ter seu epicentro na paisagem lunar e estéril do Afeganistão. Mas a raiz do mal se nutre de apoio logístico direto dos órgãos de segurança de um grupo de países dominados pelo islamismo, como o Iraque, o Iêmen e a Argélia. O terror conta com a neutralidade e até a simpatia de líderes e instituições religiosas de dezenas de nações de população muçulmana, como o Egito e o Sudão. De outro grupo de países os terroristas recebem ajuda financeira. Alguns estão tão distantes dos conflitos que chega a ser estranho ver seus nomes na lista dos lugares que os investigadores acham que vale a pena manter sob vigilância. É o caso do Paraguai — e, naturalmente, dos próprios Estados Unidos.


Guerra - Os Estados Unidos se prepararam friamente para responder ao ataque terrorista e, iniciou no mês de Outubro, um maciço ataque por terra, mar e ar, contra os terroristas, bombardeando instalações militares, aeroportos e pontos de apoios dos muçulmanos, no Afeganistão. A Inglaterra inicialmente e, posteriormente o França, Canadá, Austrália e Alemanha, com apoio da ONU e OTAN, caçam a todo custo o terrorista e milionário saudita Osama Bin Laden, que foi o cabeça e o mentor principal do atentado contra os Estados Unidos e tentam destruir o Talibã, que apóia Bin Laden e são considerados os executores do plano. É uma guerra onde muitos morrerão e com um final ainda imprevisível. O Talibã e os terroristas se defendem como podem, civis estão sendo mortos e ataques químicos e biológicos como o da bactéria Antraz começam a desencadear mortes também nos Estados Unidos, que estão em estado de alerta máximo.


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