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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Portfólio - Parte 5: Comparação entre o livro "O Caçador de Pipas" e o filme "Osama"

Nós podemos comparar o filem Osama e o livro O Caçador de Pipas tanto a partir de sua cultura como do contexto histórico.

Os dois mostram a época do Talibã no Afeganistão. Mostravam que as mulheres deveriam usar a Burka para sair na rua e deveriam sair acompanhadas de um homem.

Os dois também dão um grande foco às punições públicas, como o apedrejamento, prisão, etc. É possível ver que tanto no filme quanto no livro há um tratamento desumano sobre quem vive sob o governo do Talibã e que tudo é absurdamente difícil de ser conseguido, assim como é perigoso e desolador.

É possível ver no filme as cenas que são descritas no livro com exatidão, a pobreza e a miséria de muitos e as riquezas e o luxo de poucos e como a etnia diferencia essas pessoas.

Também é mostrado o ódio aos Soviéticos pela invasão de 1979 no Afeganistão.

Portfólio - Parte 4: Atentado às Torres Gêmeas e ao Pentágono

11 de Setembro de 2001: Um poderoso e terrível ataque terrorista, ocorreu na manhã do dia 11 de Setembro de 2001 (exatamente às 8h48m e 9h03m locais), atingindo as duas torres do maior conjunto comercial do mundo, o World Trade Center, em Nova Iorque, que veio abaixo horas após ter sido parcialmente destruído por duas aeronaves comerciais Boeing 767, com um total de 157 passageiros a bordo. Eles haviam decolado de Boston (às 7h58m com 65 passageiros e às 7h59m com 92 passageiros e ambos com destino a Los Angeles).

Provavelmente bancados pelo milionário saudita Osama Bin Laden, que hoje vive no Afeganistão e possui uma fortuna pessoal enorme.

Pentágono: O avião atingiu a ala sudoeste do edifício e atravessou os anéis E, D e C. Calcula-se que tenham morrido em torno de 130 funcionários do governo americano. O local atingido abriga gabinetes executivos do Exército, além dos escritórios da Secretaria de Guerra. Fica em frente ao heliporto usado por autoridades. Previa-se que o presidente George W. Bush usaria essa instalação ainda naquela manhã, quando retornasse da Flórida. Ou seja, tudo leva a crer que os terroristas possuíam informantes dentro do próprio governo dos Estados Unidos. Um dos pilotos que comandou a destruição possuía dois cursos superiores na Alemanha e teve diversos treinamentos nos Estados Unidos. Daí se pode observar que o plano foi orquestrado friamente e por pessoas de alto gabarito e muita determinação.

O Pentágono tem 344.000 metros quadrados e 28 quilômetros de corredores. As edificações internas são dispostas em anéis concêntricos. Cada uma tem cinco andares.

World Trade Center: O complexo de sete torres ocupava 64.750 metros quadrados. Os dois prédios principais tinham 110 andares cada um. A altura do WTC-1 era de 417 metros e a do WTC-2, dois metros menos. As outras torres variavam entre 8 e 47 andares. O conjunto abrigava escritórios de 400 empresas de 25 países e 50.000 pessoas trabalhavam nas torres norte e sul. Havia seis subsolos, com um centro comercial, estacionamento para 2.000 carros, acesso para duas estações de metrô e uma de trens. O conjunto gerava 50 toneladas de lixo por dia e consumia 8,5 milhões de litros de água potável. As máquinas de ar condicionado sugavam 363 000 litros de água por minuto do Rio Hudson e a antena de 110 metros do prédio WTC-1 era usada por dez emissoras de TV de Nova Iorque.

O ataque ao WTC: As torres gêmeas do World Trade Center foram construídas para resistir ao impacto de um Boeing 727. Não caíram quando os aviões entraram pelas janelas, numa manobra que revelou a enorme perícia de quem os pilotava. O modo como os terroristas acertaram os prédios dá indícios de um planejamento milimétrico. Na velocidade máxima, acima dos 800 quilômetros por hora, um grande avião empurra tamanha quantidade de ar a sua frente que é virtualmente impossível que acerte um paredão numa colisão frontal. “A turbulência seria tão forte diante da parede que tiraria o Boeing da trajetória”, Por isso eles voaram mais lentamente e optaram pela trajetória curva para chegar ao objetivo. No caso do Pentágono, em que não há imagens do momento do impacto, o problema é parecido. Em todos os momentos, os extremistas mostraram o conhecimento de quem passou muito tempo num simulador de vôo, além de prática efetiva. Desligaram, por exemplo, os transponders que emitem sinais eletrônicos sobre a localização das aeronaves. Passaram também a voar em baixa altitude, fora do alcance dos radares. E, pelo menos num caso, foram eles que mandaram os passageiros ligar por celular para avisar do seqüestro. Queriam publicidade máxima de seus atos e agiram como se tivessem antecipado o cenário que construiriam.

Mesmo bastante avariadas, as torres não teriam caído só com os choques dos 767 contra suas estruturas. Cada aeronave colidiu contra as armações de aço e vidro com uma força de impacto equivalente a mais de 1.000 vezes o próprio peso. A maior parte da estrutura dos aviões é de alumínio. Numa batida dessas, seu corpo vai se deformando, franzindo, até transferir sobre a superfície atingida uma força capaz de rasgá-la. Nesse ponto, tudo o que está em seu interior já foi arremessado para a frente como se houvesse uma freada instantânea. Só então o resto da fuselagem penetra na estrutura. Quando isso aconteceu, os prédios tremeram, oscilaram e rangeram, como contam os sobreviventes do atentado terrorista em Nova York, mas se mantiveram de pé. Os aviões em chamas praticamente dividiram seus alvos em dois blocos. Tudo o que havia, nos pavimentos diretamente atingidos, móveis e pessoas, foi pulverizado pela explosão ou arremessado para fora pelo deslocamento de ar. Quem estava acima do ponto de colisão não tinha chance de passar pela parede de chamas que tomou quase dez andares de cada construção. Todas essas pessoas acabariam morrendo — no fogo, num salto de mais de 300 metros ou no desabamento.
Cada Boeing levava combustível suficiente para voar por mais 4.000 quilômetros — ou para queimar por algumas horas.
Técnicos em edificações supõem que os terroristas imaginaram esse efeito cascata de destruição ao planejar os atentados. “Se tivessem atingido o primeiro terço inferior dos prédios provavelmente eles ainda estariam de pé”, diz o arquiteto paulista Rubens Ascoli Brandão, que defendeu há quatro anos uma tese sobre o World Trade Center. “As colunas externas, que seguram tudo, começam muito grossas embaixo e vão afinando à medida que têm de suportar menos peso.” No ponto em que acertaram, os pilotos conseguiram produzir os piores efeitos. O World Trade Center agüentou os aviões, agüentaria focos de incêndio e até bombas. Mas impacto, chamas e explosões foram agressões demais.
Era tal a quantidade de pó e fumaça sobre Nova York que o fog pôde ser visto até por astronautas embarcados na Estação Espacial Internacional, que sobrevoava o Estado do Maine na manhã da terça-feira, a mais de 300 quilômetros de altura. Na escala Richter, alcançou 2,4 pontos — um tremor bastante sensível para quem via o horror a partir das ruas. Os prédios foram construídos com fundações que penetram por mais de 20 metros numa camada de rocha abaixo dos seis subsolos. Ainda houve quem esperasse por socorro, nas janelas, e um helicóptero se aproximou da torre norte a ponto de dar às pessoas a esperança de resgate. Minutos depois o outro prédio ruiu, e a operação se revelou impossível.

No final, pessoas de 60 nacionalidades diferentes faleceram no acidente que destruiu o World Trade Center, um complexo de escritórios e empresas multinacionais que abrigava mais de 20.000 pessoas trabalhando no dia a dia. Outras milhares de pessoas visitavam os edifícios, que ainda estavam relativamente vazios, em razão do horário.


O terrorismo: Terroristas são como baratas. Para cada uma avistada, há centenas de outras escondidas. Os agentes do FBI que investigam os atentados a Nova York e Washington começavam, na semana passada, a descer aos ninhos do terrorismo islâmico. Até onde puderam sondar não há ainda um fundo ao alcance da vista. A rede do terror parece ter seu epicentro na paisagem lunar e estéril do Afeganistão. Mas a raiz do mal se nutre de apoio logístico direto dos órgãos de segurança de um grupo de países dominados pelo islamismo, como o Iraque, o Iêmen e a Argélia. O terror conta com a neutralidade e até a simpatia de líderes e instituições religiosas de dezenas de nações de população muçulmana, como o Egito e o Sudão. De outro grupo de países os terroristas recebem ajuda financeira. Alguns estão tão distantes dos conflitos que chega a ser estranho ver seus nomes na lista dos lugares que os investigadores acham que vale a pena manter sob vigilância. É o caso do Paraguai — e, naturalmente, dos próprios Estados Unidos.


Guerra - Os Estados Unidos se prepararam friamente para responder ao ataque terrorista e, iniciou no mês de Outubro, um maciço ataque por terra, mar e ar, contra os terroristas, bombardeando instalações militares, aeroportos e pontos de apoios dos muçulmanos, no Afeganistão. A Inglaterra inicialmente e, posteriormente o França, Canadá, Austrália e Alemanha, com apoio da ONU e OTAN, caçam a todo custo o terrorista e milionário saudita Osama Bin Laden, que foi o cabeça e o mentor principal do atentado contra os Estados Unidos e tentam destruir o Talibã, que apóia Bin Laden e são considerados os executores do plano. É uma guerra onde muitos morrerão e com um final ainda imprevisível. O Talibã e os terroristas se defendem como podem, civis estão sendo mortos e ataques químicos e biológicos como o da bactéria Antraz começam a desencadear mortes também nos Estados Unidos, que estão em estado de alerta máximo.


Portfólio - Parte 3: Entrevista com o amigo

Ana – آنا: Oi.

Lisa Selke: Oi.

Ana – آنا: Podemos começar a entrevista?

Lisa Selke: Podemos.

Ana – آنا: O que chamou mais a sua atenção no livro o caçador de pipas?

Lisa Selke: A amizade de Amir com Hassan e o relacionamento d

e Amir com o pai.

Ana – آنا: Por quê?

Lisa Selke: Porque no começo a amizade de Amir e Hassan era só uma comodidade, Hassan fazia as coisas que Amir mandava e isso era bom pra ele. Já com o relacionamento do pai, percebi que era um pouco frio e distante dele e que só depois de Amir ter ganhou o campeonato de pipas ele se aproxima do filho e se orgulha, mas essa reaproximaç

ão desaparece quando Amir pergunta ao pai se ele nunca tinha pensado em contratar novos funcionários.

Ana – آنا: Você sabe mais ou menos qual é o contexto histórico do livro?

Lisa Selke: Acho que é a invasão da Rússia no Afeganistão

Ana – آنا: E o que se passa quando o Amir está nos EUA (sobre o contexto histórico)?

Lisa Selke: O principal acontecimento nessa época foi ataque de 11 de setembro de 2001, no World Trade Center.

Ana – آنا: Fale um pouco sobre isso.

Lisa Selke: Os EUA ajudaram o país inimigo do Afeganistão e com isso os afegãos atacaram os EUA.

Ana – آنا: Qual é o problema que o Hassan e o Amir têm de enfrentar por causa da etnia?

Lisa Selke: O Hassan é Hazara e o Amir é de uma etnia que por razõ

es culturais pertence a um nível social mais elevado. Hassan trabalha para Amir e é por isso que Amir não admite que é amigo de Hassan e não o ajuda no episodio com Assef, depois de ter ganho o campeonato de pipas.

Ana – آنا: Após ler o livro "O Caçador de Pipas" você poderia dizer com qual contexto histórico que nós estudamos este ano ele se relaciona? Explique e justifique.

Lisa Selke: Se relaciona com a Guerra Fria, porque depois de seu fim surgiram outros conflitos internos entre eles a guerra Irã vs. Iraque, Guerra do Golfo e esse foi um deles.

Ana – آنا: Obrigada, era isso.

Lisa Selke: De nada.

Ana – آنا: Tchau.

Lisa Selke: Tchau.

<-- Ana Letícia

<-- Elisabeth

Portfólio - Parte 2: Mosaico Sobre o Contexto Histórico Abordado no Livro

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terça-feira, 23 de novembro de 2010

Portfólio - Parte 1:Coleta de dados e Imagens

Após a terceira Guerra Anglo-Afegã, o país recuperou a sua independência plena do Reino Unido, em 1919

O Afeganistão vem sofrendo uma guerra civil contínua e brutal desde 1970

Em 1979 o Afeganistão foi invadido e ocupado pela União Soviética e Nos anos seguintes as forças governamentais e os 118.000 soldados soviéticos tomam o controle das principais cidades e vias de comunicação, mas todas as operações militares realizadas revelam-se insuficientes para derrotar os rebeldes Mujahidin nas montanhas. Em 1980 um regime comunista tomou o país.

Apesar da destruição maciça provocada na região, os soviéticos foram forçados a retirar-se dez anos mais tarde (a 15 de fevereiro de 1989) devido a um exército desmoralizado e falta de sustentação logística.

As forças anticomunistas dos Mujahidin foram supridas e treinadas pelos Estados Unidos, Arábia Saudita, Paquistão, China e outros países da região. Lutas subseqüentes entre as várias facções do Mujahidin permitiram que os fundamentalistas dos Talibãs pudessem se apropriar da maioria do país. Além da rivalidade civil continuada, o país sofre de enorme pobreza, de uma infra-estrutura devastada, e da exaustão de recursos naturais.

Fracassam em meados de 1999, as negociações de paz - patrocinadas pela Arábia Saudita - entre o governo fundamentalista islâmico do Talibã e a Frente Islâmica Unida de Salvação do Afeganistão.

A fase mais recente da guerra civil afegane - que já dura duas décadas - tem início em 1992, quando uma aliança de movimentos guerrilheiros derruba o regime pró-comunista de Mohamed Najibullah.

Em 1996, o Talibã assume o poder e implanta um regime fundamentalista islâmico. Cerca de um milhão de pessoas morrem na guerra. Outros 2,5 milhões estão refugiados em países vizinhos.

Sob o governo do Talibã, o país corre o risco de transformar-se no epicentro de conflitos regionais. O Irã ameaçou deslocar tropas em defesa da minoria xiita afegane. O governo indiano acusa o Talibã de apoiar os separatistas muçulmanos na Caxemira. E a Federação Russa denuncia o envolvimento do Afeganistão com os separatistas muçulmanos da Chechênia e do Daguestão.

Os EUA, que armaram os guerrilheiros islâmicos durante a invasão soviética do Afeganistão (1979-1989), agora pressionam o Talibã para que extradite o milionário saudita Osama Bin Laden.

O colapso de um acordo de paz de 1999, que deveria levar a uma coalizão entre o Talibã e a Fiusa, reforça o isolamento do Afeganistão - cujo governo é apoiado apenas por Arábia Saudita, EAU e Paquistão, seu principal aliado. A ONU impõe sanções econômicas ao país em novembro de 1999 até que Bin Laden seja entregue a um tribunal internacional.

Em 2001 ocorre a queda do regime talibã. Tráfico de ópio torna-se um importante negócio ilegal no Afeganistão.

Ataques terroristas nas torres gêmeas (World Trade Center) em Nova Iorque, e no Pentágono, cuja autoria foi reivindicada por Osama Bin Laden, líder da Al Qaeda, reconhecido como herói pelos Talibãs.

Os Estados Unidos e forças aliadas lançaram uma campanha militar, como parte de sua política antiterrorismo, caçando e prendendo suspeitos de atividades terroristas no Afeganistão e mandando-os para a base de Guantánamo, em Cuba.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas autorizou a criação de uma Força Internacional de Assistência e Segurança (ISAF, em inglês), composta por tropas da OTAN que apóiam os esforços do governo do presidente Hamid Karzai para estabelecer o império da lei e para reconstruir a infra-estrutura do país.

Há dois anos o país sofre com a seca. Estas circunstâncias conduziram três a quatro milhões de afegãos a sofrerem de inanição.